Melodrama.
Tem gente que diz que romance enjoa.
Ter uma visão objetiva nos dá a noção exata da realidade. O mundo. Os problemas. As soluções. A teoria. A prática.
Ter uma visão subjetiva, por outro ângulo, nos dá a nossa interpretação do real. Se achamos que algo é certo ou errado, bom ou ruim, de acordo com nossos valores, sentimentos e princípios.
Cada pessoa escolhe sua forma de ver a vida. Direta ou não. Uns não se afetam, não se abalam, não se sentem escandalizados nem prejudicados com algo que não os atinja objetivamente. Outros observam, sentem, sonham, idealizam. E ninguém sabe qual das duas maneiras está certa. Talvez o indicado seja equilibrá-las, mesmo havendo sempre uma tendência mais forte entre as duas, uma tendência que muda de criatura pra criatura. É o que forma nossa essência.
Acredito nisso. Nesse meio termo. Mas parece que ultimamente a moda é ser racional ao extremo. Planejar, executar. Ser frio e calculista. A justificativa é o mundo competitivo em que vivemos os tempos atuais.
Então hoje, eu queria um espaço pra criticar - criticar as críticas aos que não seguem essa moda. Um espaço pra contrariar essa ditadura do raciocínio lógico, do orgulho de ser inescrupuloso e indiferente aos que estão próximos.
Dizem que ser sentimental é ser bobo.
“Ah, se eu fosse me abalar com cada desgraça que vejo, deixaria de viver em paz.” – “Não gosto desse filme, nem desse livro, são muito melosos.” – “Cada um com seus problemas, eu não tenho nada com isso.” – “Detesto gente dramática.” – “Que sensacionalismo.” – “Emoção só atrapalha.”
Todos já ouviram essas afirmações, ao menos uma única vez.
Dizem também que o romantismo morreu, que os ideais foram sepultados e que os sonhos são simples ilusões.
Eu digo que estão errados.
Será que é mais confortável ignorar os males do mundo ou tentar resolvê-los? Será que conforto pessoal é mais justo do que o bem estar coletivo? Pergunte-se. Responda-se. E se defina.
Chorar vendo um filme não o torna mais palpável, mas faz com que ele toque você. Se compadecer de um doente não fere seu orgulho, mas deixa a idéia de que ele não está sozinho. Revoltar-se com a pobreza e a marginalidade não as resolve, mas te faz suportá-las de forma mais digna. Condenar a desonestidade não a remove dos cenários onde a encontramos, mas a afasta de você.
Tudo são escolhas. Não estou apelando pra defender meu ponto de vista.
Essa é a questão. Quando se vai dentro das pessoas, elas se assustam, dizem que você apela, que você exagera, que você dramatiza, que os fatos são tempestades em copos de água. Será? Será mesmo que o anti-romantismo não é uma forma de medo, uma autodefesa? Que interrogação inconveniente de se soltar.
O mundo está cheio de problemas. Disso todos sabem. A bifurcação começa na forma de resolvê-los (sim, eles um dia terão que ser resolvidos). Vamos todos tratá-los com a ajuda de nossos cérebros. Sim. Resta decidirmos, se usaremos ou não os nossos corações.
Romance enjoa? É, fatalidade adoece.
Tem gente que diz que romance enjoa.
Ter uma visão objetiva nos dá a noção exata da realidade. O mundo. Os problemas. As soluções. A teoria. A prática.
Ter uma visão subjetiva, por outro ângulo, nos dá a nossa interpretação do real. Se achamos que algo é certo ou errado, bom ou ruim, de acordo com nossos valores, sentimentos e princípios.
Cada pessoa escolhe sua forma de ver a vida. Direta ou não. Uns não se afetam, não se abalam, não se sentem escandalizados nem prejudicados com algo que não os atinja objetivamente. Outros observam, sentem, sonham, idealizam. E ninguém sabe qual das duas maneiras está certa. Talvez o indicado seja equilibrá-las, mesmo havendo sempre uma tendência mais forte entre as duas, uma tendência que muda de criatura pra criatura. É o que forma nossa essência.
Acredito nisso. Nesse meio termo. Mas parece que ultimamente a moda é ser racional ao extremo. Planejar, executar. Ser frio e calculista. A justificativa é o mundo competitivo em que vivemos os tempos atuais.
Então hoje, eu queria um espaço pra criticar - criticar as críticas aos que não seguem essa moda. Um espaço pra contrariar essa ditadura do raciocínio lógico, do orgulho de ser inescrupuloso e indiferente aos que estão próximos.
Dizem que ser sentimental é ser bobo.
“Ah, se eu fosse me abalar com cada desgraça que vejo, deixaria de viver em paz.” – “Não gosto desse filme, nem desse livro, são muito melosos.” – “Cada um com seus problemas, eu não tenho nada com isso.” – “Detesto gente dramática.” – “Que sensacionalismo.” – “Emoção só atrapalha.”
Todos já ouviram essas afirmações, ao menos uma única vez.
Dizem também que o romantismo morreu, que os ideais foram sepultados e que os sonhos são simples ilusões.
Eu digo que estão errados.
Será que é mais confortável ignorar os males do mundo ou tentar resolvê-los? Será que conforto pessoal é mais justo do que o bem estar coletivo? Pergunte-se. Responda-se. E se defina.
Chorar vendo um filme não o torna mais palpável, mas faz com que ele toque você. Se compadecer de um doente não fere seu orgulho, mas deixa a idéia de que ele não está sozinho. Revoltar-se com a pobreza e a marginalidade não as resolve, mas te faz suportá-las de forma mais digna. Condenar a desonestidade não a remove dos cenários onde a encontramos, mas a afasta de você.
Tudo são escolhas. Não estou apelando pra defender meu ponto de vista.
Essa é a questão. Quando se vai dentro das pessoas, elas se assustam, dizem que você apela, que você exagera, que você dramatiza, que os fatos são tempestades em copos de água. Será? Será mesmo que o anti-romantismo não é uma forma de medo, uma autodefesa? Que interrogação inconveniente de se soltar.
O mundo está cheio de problemas. Disso todos sabem. A bifurcação começa na forma de resolvê-los (sim, eles um dia terão que ser resolvidos). Vamos todos tratá-los com a ajuda de nossos cérebros. Sim. Resta decidirmos, se usaremos ou não os nossos corações.
Romance enjoa? É, fatalidade adoece.
SELOS.
YOUR BLOG IS FABULOUS - BÊ.
Bê, devo a você estar aqui. Não fosse sua sugestão, eu não teria criado o blog, e não estaria percebendo agora como é bom saber que tenho um espaço para colocar meus pensamentos/idéias/futilidades/impressões e ainda assim ter quem leia tudo e divida essas coisas comigo. Aqui o selo que você me indicou.
Os procedimentos:
Listar suas 5 manias, obsessões ou apegos - Postar as regras - Indicar 5 blogs.
manias/obsessões/apegos:
- escrever
- meu quarto
- minhas amigas
- tendência de gostar das pessoas erradas
- ouvir música
blogs:
- Apenas palavras.
- Diarrhea
- A vida que eu quero
- Garrafa enterrada
- Apenas palavras ♥
SEIS COISAS, SEIS LINKS.
Indicado pela Gezzi, a quem agradeço obviamente, mas sinceramente.seis coisas aleatórias:
- quero ser jornalista
- já quis ser oncologista pediátrica
- tenho um diário de papel
- quero conhecer a Itália
- aprendi a gostar de café
- meus piores pesadelos de infância foram com a bruxa de A Branca de Neve
seis blogs:
- Apenas palavras.
- Apenas palavras ♥
- Diarrhea
- Garrafa enterrada
- A vida que eu quero
- Blog da Tânia
/espero ter feito tudo certo, qualquer coisa, abstraiam.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBlog da Tânia seria o meu blog?? rsrs
ResponderExcluirAh!! obrigada por acompanhar meu blog !!
Bjs
Não sou nem um pouco racional, por vezes agi simplesmente por impulso.
ResponderExcluirRomances podem enjoar, mas nada como uma dose deles pra adoçar nossa vida.
Nossaaa, não suporto café assim, puro. Sempre misturo com leite. Hahah
Beijos :*
Concordo que o ser humano tem estado frio, deixado de lado o romantismo, o sentimental. São veias que com o tempo ganham ramificações; agora está assim, mas daqui algum tempo hão de ter mais pessoas abandonando esta condição.
ResponderExcluirAbraço,
R.Vinicius
Selinho pra vc no meu blog..
ResponderExcluirBjãoo !!
Romances podem enjoar, mas nada como uma dose deles pra adoçar nossa vida. [2]
ResponderExcluirAliás, sem uma dose de emoção em cada coisa que nós vivemos, o mundo se torna preto e branco. E impossível de se suportar. O amor, ou melhor, a compaixão sai como um arco-iris, pintando tudo pela frente. E o "we don't care" se torna totalmente vazio.