Eu estava aqui sonhando toda essa dezena de sonhos que emprestei a mim mesma - e que desde então se agregam e se tornam sempre maiores do que eu planejei, como estradas inteiras que se desenrolam apenas porque dei o primeiro passo - quando elas passaram, caminhando tão rápido (e conversando tão alto) pela minha calçada.
- Mãe, eu não me lembro do resto...
- Mas é assim mesmo... a gente sonha toda noite, só que às vezes se esquece.
E, de repente, eu senti um medo enorme de esquecer.
- Mãe, eu não me lembro do resto...
- Mas é assim mesmo... a gente sonha toda noite, só que às vezes se esquece.
E, de repente, eu senti um medo enorme de esquecer.
As coisas que realmente importam a gente não esquece. E quando pensa que esqueceu, vem algo ou alguém e nos faz lembrar tudo de novo...
ResponderExcluirbeeeijo :*
Eu falei isso ontem se eu não me engano. Que eu tenho medo de esquecer...
ResponderExcluirÉ pior do que sofrer com as lembranças, não é?
Eu adoro os teus textos.
ResponderExcluirFalam coisas que a gente as vezes pensa, mas não sabe como transmitir em palavras. Aí você vem e faz todo o trabalho por nós.
E sobre o texto, sempre me sinto assim tb. Adorei!
Beeeeijos flor :)
Esse medo de esquecer é algo tão imaterial e insano...esquecer o quê? Não se esquece, se anestesia. O contornos perdem o foco, tudo meio embassado, como que observado por trás de uma vidraça, mas ainda está lá. As imagens podem até não vir, mas o sentimento não vai embora.
ResponderExcluirEsse medo me persegue também, e não é algo nada bom. Mas é só medo. :)
Me lembrou um tweet teu: Está desbotando. E eu não quero que se apague.
Mas eu acho que talvez a anestsia e o desbotar sejam bons. Realmente. Não perde a essência, mas se doer, também não machuca tanto.
Se for importante tu não vai esquecer, agora se for apenas mais um sonho qualquer corre o perigo!
ResponderExcluirAdorei o texto!
bjos