sábado, 21 de agosto de 2010

I'll never forget you

Eu estava aqui sonhando toda essa dezena de sonhos que emprestei a mim mesma - e que desde então se agregam e se tornam sempre maiores do que eu planejei, como estradas inteiras que se desenrolam apenas porque dei o primeiro passo - quando elas passaram, caminhando tão rápido (e conversando tão alto) pela minha calçada.
- Mãe, eu não me lembro do resto...
- Mas é assim mesmo... a gente sonha toda noite, só que às vezes se esquece.

E, de repente, eu senti um medo enorme de esquecer.

5 comentários:

  1. As coisas que realmente importam a gente não esquece. E quando pensa que esqueceu, vem algo ou alguém e nos faz lembrar tudo de novo...

    beeeijo :*

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  2. Eu falei isso ontem se eu não me engano. Que eu tenho medo de esquecer...
    É pior do que sofrer com as lembranças, não é?

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  3. Eu adoro os teus textos.
    Falam coisas que a gente as vezes pensa, mas não sabe como transmitir em palavras. Aí você vem e faz todo o trabalho por nós.
    E sobre o texto, sempre me sinto assim tb. Adorei!

    Beeeeijos flor :)

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  4. Esse medo de esquecer é algo tão imaterial e insano...esquecer o quê? Não se esquece, se anestesia. O contornos perdem o foco, tudo meio embassado, como que observado por trás de uma vidraça, mas ainda está lá. As imagens podem até não vir, mas o sentimento não vai embora.

    Esse medo me persegue também, e não é algo nada bom. Mas é só medo. :)
    Me lembrou um tweet teu: Está desbotando. E eu não quero que se apague.
    Mas eu acho que talvez a anestsia e o desbotar sejam bons. Realmente. Não perde a essência, mas se doer, também não machuca tanto.

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  5. Se for importante tu não vai esquecer, agora se for apenas mais um sonho qualquer corre o perigo!

    Adorei o texto!


    bjos

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