É Carnaval.
Enquanto ela faz as malas, guarda dobradas todas as coisas que a ensinaram a dobrar. As roupas, os perfumes, as toalhas, os remédios e algumas curas. Tudo dobrado para não amassar na viagem. Nem mesmo ela sabe exatamente para onde vai. Mas vai levando o que precisa. Vai levando o que não pode deixar para outras pessoas cuidarem enquanto estiver fora. Seus medos, para quando estiver sozinha no escuro. Seus sonhos, para vestir quando fechar os olhos. Seus sorrisos, para quando falarem alguma coisa não muito engraçada, mas for educado sorrir. Suas fantasias, não necessariamente para brincar com mascarados pelas ruas, mas para sentir-se ao menos um pouco mais adequada dentro do mundo; uma alternativa que a faça sentir-se parte, não excesso. Ela vai levando.
Diante da janela passam aqueles gritos empolgados, aquelas orquestras tocando, aquelas risadas alegres e divertidas. Passam bailarinas, fadas, princesas, rainhas, coelhos, anjos, demônios, índios, heróis, noivas, gladiadores e personagens de desenho animado. Todos dançam no mesmo ritmo, que não é nada além de um conjunto de ritmos diferentes no compasso em sincronia.
Ela se encanta com aqueles rostos. Admira como se admira uma vitrine, porque sabe que não se encaixaria naquele contexto. Que pena, parece bom.
Então ela fecha as malas. Tudo está pronto, tudo ficará bem. E os rostos passam, afastando-se pouco a pouco. Lembrando que foi assim no começo, e haverá de ser sempre até o final - ela de um lado, o mundo no oposto.
Frente e verso de uma mesma folha, salpicada de confetes que jogaram ao acaso.
Enquanto ela faz as malas, guarda dobradas todas as coisas que a ensinaram a dobrar. As roupas, os perfumes, as toalhas, os remédios e algumas curas. Tudo dobrado para não amassar na viagem. Nem mesmo ela sabe exatamente para onde vai. Mas vai levando o que precisa. Vai levando o que não pode deixar para outras pessoas cuidarem enquanto estiver fora. Seus medos, para quando estiver sozinha no escuro. Seus sonhos, para vestir quando fechar os olhos. Seus sorrisos, para quando falarem alguma coisa não muito engraçada, mas for educado sorrir. Suas fantasias, não necessariamente para brincar com mascarados pelas ruas, mas para sentir-se ao menos um pouco mais adequada dentro do mundo; uma alternativa que a faça sentir-se parte, não excesso. Ela vai levando.
Diante da janela passam aqueles gritos empolgados, aquelas orquestras tocando, aquelas risadas alegres e divertidas. Passam bailarinas, fadas, princesas, rainhas, coelhos, anjos, demônios, índios, heróis, noivas, gladiadores e personagens de desenho animado. Todos dançam no mesmo ritmo, que não é nada além de um conjunto de ritmos diferentes no compasso em sincronia.
Ela se encanta com aqueles rostos. Admira como se admira uma vitrine, porque sabe que não se encaixaria naquele contexto. Que pena, parece bom.
Então ela fecha as malas. Tudo está pronto, tudo ficará bem. E os rostos passam, afastando-se pouco a pouco. Lembrando que foi assim no começo, e haverá de ser sempre até o final - ela de um lado, o mundo no oposto.
Frente e verso de uma mesma folha, salpicada de confetes que jogaram ao acaso.
Respondo aos comentários assim que voltar.
ResponderExcluirA d o r e i . muito bom seu poste :)
ResponderExcluirvoltarei, bjs :)
putz... amei! >.<
ResponderExcluirverdade mesmo. *-*
ganhou mais uma seguidora. :)
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirOi. Espero que volte o mais breve possível. Aproveite o Carnaval, o feriado. Cá ficarei, não gostou de Carnaval. Leve consigo o meu até mais, caso tenha espaço na Mala.
ResponderExcluir-"Sob quais ângulos eu vejo?" Eu tento ver sob todos os ângulos possíveis. Imaginação, teorias, perguntas, respostas, significados. Sempre há um ângulo com o qual tento ver.
-"Uma lembrança. Qual seria?" O adeus do meu pai, quando eu tinha seis anos de idade. Foi no dia do meu aniversário.
Novas perguntas. "Porque escrever?" "Ou, porque seguir em frente na escrita?"
Depois, caso queira, e aceite; te passo meu MSN, ou mesmo o meu orkut para que possamos conversar melhor.
Abraço,
R.Vinicius
Que legal seu post Larissa..
ResponderExcluirTô esperando voce voltar hein..adoro ler as coisas que voce escreve
:* beijoo
Nossa!
ResponderExcluirSinceramente amei esse seu texto.
Foi tão bonito, ela nem sabia para onde iria, mas estava levando tudo que precisava,
Perfeito!
Oi...no meu blog tem um Selo te esper@ndo. P@ss@ pr@ peg@r. bjos
ResponderExcluirMeu Deus! Minha amiga está ficando cada vez mais famosa e meu orgulho ás alturas! :D
ResponderExcluirÉ incrível ver como seus textos mechem com a gente, você tem um poder incrível nas mãos Lari! E bem, fico muito feliz por ter se tornado minha seguidora. Espero chegar a um número razoável. Mas com sua presença ali, lendo, já é o suficiente pra mim. E a cada dia fico mais anciosa pra vir aqui. Vai virar vício.
Beijo amiga. Te amo.
Vício de amiga, elogios a parte, olho pra cima e tenho um bom sinal que estou num bom lugar..
ResponderExcluirVoltarei sempre posso? e do mesmo modo te faço convites ^^
Beijos e abraços..
Frente e Verso SEMPRE!!!!
ResponderExcluirObrigad apelo carinho, Lari...
Volte sempre q puder, ao japones em braile..
Um beijo enorme e otimoc arnaval pra ti..
Convido a visitar www.kronospoesis.blogspot.com
ResponderExcluirTenha um bom Carnaval! Bj
Lindo texto! Adoro tua forma de descrever as coisas, imaginar as situações :)
ResponderExcluirBeijo e bom carnaval! :*
Me desliguei um pouco das coisas lendo este teu texto.
ResponderExcluirLindo, lindo. Aproveite os dias de folga que são nos dados graças ao carnaval :) Beijoos
" Mas tá um trem de doido, eta confusão, parece natural andar na contramão..."
ResponderExcluirÉ, eu também guardo a minha malinha. Ou melhor, um malão, onde eu guardo tanta coisa... Seria bom me livrar de algumas bugingangas de vez em quando, a bagagem acaba ficando muito pesada de vez em quando.
Quanto aos rostos, é fascinante vê-los em ação, com seus sorrisos reluzentes, mas pintados. Máscaras de carnaval.
Estarei esperando sua volta!
Um beeijo!
O meu pensamento é gaivota
ResponderExcluirEntre as tempestades e as pedras negras
Meço o tempo pela chegada da Lua
Sou homem nu a que um deus dita regras
Boa semana
Bom carnaval
Doce beijo
Lindo! Amei a última frase. Como sempre reparo no desfecho, e achei esse realmente finalizante, hehe.
ResponderExcluirSério, muito legal. Acho que às vezes me sinto como a sua personagem.
Beijo Lari