O que não se aprende por amor?
Eles estavam apaixonados.
E é tão simplesmente assim, que começa esta história. Não porque seja simples – ou lhe bastaria uma única frase.
Mas porque apaixonar-se foi, para eles, como a primeira fração que desencadeou todas as outras. E como acontece a quase todos que se apaixonam, de alguma forma, não havia a pretensão de acontecer.
Ela possuía uma característica atípica.
Ele, tinha um comportamento incomum.
E estavam apaixonados. Sim. Porque mesmo que suas vidas fossem inteiramente diferentes, estavam juntas em um ponto comum.
Ela estava acostumada a se despedir de tudo, e apenas permanecer. Dar adeus às coisas e pessoas que a cercavam, e deixar que partissem. Trocar hábitos, companhias e circunstâncias, como se seu destino fosse esperar numa espécie de estação de trem – para sentar e observar todos que embarcassem, enquanto ela ficava para trás. Viver, seria aprender a não sentir falta. E ela havia aprendido bem.
Ele, por outro lado, estava acostumado a se despedir de tudo, e apenas ir embora. Deixar que as coisas e pessoas que o cercavam lhe dissessem adeus, e então partir. Trocar hábitos, companhias e circunstâncias, como se seu destino fosse esperar numa espécie de estação de trem – para embarcar e observar todos que permanecessem, enquanto ele deixava tudo para trás. Viver, seria aprender a partir e não voltar. E ele havia aprendido bem.
- Fomos quase feitos um para o outro – ela disse – porque quando for a hora, você saberá como ir, e eu saberei como deixar que se vá.
- Que irônico – ele respondeu – pensar que nos encaixamos tão perfeitamente, que fomos feitos até para nos despedir.
Sim. Quase feitos um para o outro, aparentemente desde o começo. E talvez até o fim.
Ela continuaria sem ele.
E ele, seguiria sem ela.
Ela esperaria por outras chegadas, por qualquer nova surpresa que desembarcasse; assim como aquelas garotinhas que amarram o cadarço de seus sapatos, enquanto esperam o ônibus para chegar em casa.
E ele procuraria por outras partidas, por qualquer novo encontro que alcançasse; assim como aqueles garotinhos que ignoram seus cadarços desamarrados, enquanto correm sem saber aonde pretendem chegar.
Seria fácil e previsível.
Mas eles estavam apaixonados. E às pessoas que se apaixonam, estão reservadas as grandes perguntas. Errados os que esperam pelas grandes respostas.
- E se, pela primeira vez em toda a minha vida, eu aprender a sentir falta? – ela perguntou.
- Então, - ele respondeu – eu terei que aprender, pela primeira vez em toda a minha vida, a voltar atrás.
E então, o que não se aprende por amor?
Eles estavam apaixonados.
E é tão simplesmente assim, que começa esta história. Não porque seja simples – ou lhe bastaria uma única frase.
Mas porque apaixonar-se foi, para eles, como a primeira fração que desencadeou todas as outras. E como acontece a quase todos que se apaixonam, de alguma forma, não havia a pretensão de acontecer.
Ela possuía uma característica atípica.
Ele, tinha um comportamento incomum.
E estavam apaixonados. Sim. Porque mesmo que suas vidas fossem inteiramente diferentes, estavam juntas em um ponto comum.
Ela estava acostumada a se despedir de tudo, e apenas permanecer. Dar adeus às coisas e pessoas que a cercavam, e deixar que partissem. Trocar hábitos, companhias e circunstâncias, como se seu destino fosse esperar numa espécie de estação de trem – para sentar e observar todos que embarcassem, enquanto ela ficava para trás. Viver, seria aprender a não sentir falta. E ela havia aprendido bem.
Ele, por outro lado, estava acostumado a se despedir de tudo, e apenas ir embora. Deixar que as coisas e pessoas que o cercavam lhe dissessem adeus, e então partir. Trocar hábitos, companhias e circunstâncias, como se seu destino fosse esperar numa espécie de estação de trem – para embarcar e observar todos que permanecessem, enquanto ele deixava tudo para trás. Viver, seria aprender a partir e não voltar. E ele havia aprendido bem.
- Fomos quase feitos um para o outro – ela disse – porque quando for a hora, você saberá como ir, e eu saberei como deixar que se vá.
- Que irônico – ele respondeu – pensar que nos encaixamos tão perfeitamente, que fomos feitos até para nos despedir.
Sim. Quase feitos um para o outro, aparentemente desde o começo. E talvez até o fim.
Ela continuaria sem ele.
E ele, seguiria sem ela.
Ela esperaria por outras chegadas, por qualquer nova surpresa que desembarcasse; assim como aquelas garotinhas que amarram o cadarço de seus sapatos, enquanto esperam o ônibus para chegar em casa.
E ele procuraria por outras partidas, por qualquer novo encontro que alcançasse; assim como aqueles garotinhos que ignoram seus cadarços desamarrados, enquanto correm sem saber aonde pretendem chegar.
Seria fácil e previsível.
Mas eles estavam apaixonados. E às pessoas que se apaixonam, estão reservadas as grandes perguntas. Errados os que esperam pelas grandes respostas.
- E se, pela primeira vez em toda a minha vida, eu aprender a sentir falta? – ela perguntou.
- Então, - ele respondeu – eu terei que aprender, pela primeira vez em toda a minha vida, a voltar atrás.
E então, o que não se aprende por amor?
oq não se prende? a própria liberdade que nos deixa enforcados!
ResponderExcluireu tb me pergunto isso ..
ResponderExcluire ai , o que não se aprende/faz por amor ?
boa pergunta , e maravilhoso teu texto . Como sempre .
um beijo :*
Meu Deus, muito bom esse texto!!
ResponderExcluirSério, a cada post tu me surpreende mais.
bjsbjs. ;*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMinha nossa, normalmente não comento, mas esse texto, mais do que os outros, está O.O
ResponderExcluirrealmente muito bom, me faz pensar sobre algumas coisas do agora
valeu lari
Oi....como estas??
ResponderExcluirMuito lindo, viu...Eu, particularmente, sou seu fã, adoro seu blog...
Tenha um lindo final de semana.
Bjoos
Posso roubar pra mim?
ResponderExcluirNão se preocupe q darei os devidos creditos!!!
E q não resistii..ta muito lindo!
Bjo
Muito, muito belo. Querida, vc consegue deixar a sua alma transparecer por esses textos, sabia? É por isso que eles ficam tão bons.
ResponderExcluir"Porque mesmo que suas vidas fossem inteiramente diferentes, estavam juntas em um ponto comum." Eu não poderia definir melhor o amor.
E é verdade que as pessoas só realmente mudam quando se sentem amadas.
Um grande beijo, florzinha.